Tempo de ser somente si próprio

Para que e/ou quem escrevemos?
Nosso suor já “mutou” em tintas.

Nossas lágrimas salgadas e viscosas...
Podem cair como chuva
Ninguém irá querer se banhar.

Sanguessugas procuram saciar a sede
Querem beber vinhos caros
E só os fazem na taça do Santo Graal.

Seus dedos em riste são flechas
Fitam a cabeça dos frágeis.

Ecoam inseguranças e incertezas travestidas de críticas.
Escoam soberbas as urinas que caem em novos papiros.

Dizem que...
É escrita reprimida, intrínseca e seca.
É catarse restrita e amoral.
Porém é autentica e madura.

André Anlub

Nenhum comentário:

Postar um comentário