Tempo de ser pavão

Está no tempo de ser mais flexível
Espelho de exemplos melhores
Um elixir para o mal reversível
Travestido de camaleão adaptável.

Do colorido que se faz adequado
Ser o pavão mais majestoso em delírio
Desenhar portas nos rígidos muros...
Pois de preto e branco só quero minha face.

Creio em um ser mais etéreo
Entretons desnudos à flor da crua pele
No deguste da cor vinho
No deleitar-se do caramelo.

Digo que creio em vivas aquarelas
Peregrinando pelos preconceitos sem nuances
Somando o sexo com amor e a verdade
Dando um verniz nos cinquenta tons de cinza.

André Anlub

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