Algumas histórias

Cheiro de madeira queimada
Na ponta dos espetos, salsicha e queijo
Sicrano tocava um blues na viola
Eu tirava um som da minha velha gaita.

Fulana cantava melodiosamente no ritmo
Enquanto Beltrano arrepiava nas latas de Nescau
Os animais, com o barulho, já haviam corrido
Era uma calma e bela noite logo após o Natal.

O show já estava frenético e sem rumo
Vaga-lumes embriagados rodeavam o local
E em uma nuvem se escondia a lua minguante
Não havia qualquer luz artificial.

Na sombra da fogueira, imagens curiosas
Dançavam com a música nas árvores e arbustos
Deu-se uma imagem sombria de um corvo
Logo se transformou em uma flor formosa.

São momentos inesquecíveis na minha mente
Que nem mesmo o garrafão de vinho conseguiu apagar
Transformadas anos depois em alguns versos e prosas
Essa história ocorreu em Visconde de Mauá.

Depois retorno para falar das cachoeiras...
Ah, as cachoeiras...

André Anlub (12/02/2012)

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