Me vi pela vida

Sai do ostracismo
Marasmo jamais
Abri a janela!
Larguei a bebida, peguei minha magrela... Sai para a vida.

Chamei de “tesão” a donzela!

Curtindo meu tempo, pois o mesmo é curto.
Um absurdo, com tudo no mundo e tudo voa ao vento

E o contentamento?

Larguei a tristeza, cuspi na grandeza com delicadeza
Senti a brisa no rosto, me vi pela vida.

Não sou mais esboço!

Mostrei o dedo pro desgosto... Com muito gosto
Cicatrizaram feridas.
Pude retornar feliz, com a incumbência resolvida
Viram-me pela vida, como eu sempre a quis.

André Anlub

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